Vencedores do Oscar com menos de 20 minutos em cena

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Vencedores do Oscar com menos de 20 minutos em cena

Mensagem por Parallax »

Para a Academia, ganhar um Oscar depende mais da qualidade do que da quantidade de tempo em tela, nem que seja CINCO minutos!

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Tem gente que não faz rodeios para conquistar a coisa que deseja, mas, convenhamos, é de se esperar que para ganhar um Oscar seja preciso dedicar um bom tempo de carreira e de vida para ser agraciado com um prêmio. No entanto, muita gente vai contra o senso comum e conquista a tão sonhada estatueta com pouco, muito pouco, pouquíssimo tempo de tela. Imagine só que Beatrice Straight precisou de apenas cinco minutos em ‘Rede de Intrigas’ (1976) para levar para casa o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Veja abaixo outros casos de astros e estrelas que não precisaram nem de 20 minutos para sambar na cara de Hollywood.

LEE GRANT ['SHAMPOO' (1975)] – 18 MINUTOS

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Além de ter Warren Beatty e Goldie Hawn nos papéis principais, o longa que mostrava a rotina de um cabeleireiro mulherengo foi o primeiro longa de Carrie Fisher e também tinha a trilha sonora de Paul Simon. No entanto o que se destacou mesmo foi a atuação de Lee Grant, que interpretou Felicia, a amante do cabeleireiro que pode lhe garantir o dinheiro para abrir seu próprio salão. Seu rico papel de uma dona de casa dividida entre o caso com o cafajeste cabeleireiro e o marido também infiel ocupou apenas 17% do tempo do filme, mas lhe garantiu a terceira indicação da carreira e a primeira estatueta, a de Atriz Coadjuvante.

TILDA SWINTON ['CONDUTA DE RISCO' (2007)] – 18 MINUTOS

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Ao interpretar a executiva de uma empresa com muita culpa no cartório capaz de realizar os atos mais censuráveis para esconder os malfeitos de seus empregadores, Tilda Swinton conquistou 100% de aproveitamento na maior festa do cinema, já que levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante em sua primeira indicação. A parceria em um filme com George Clooney teve tanto sucesso que acabou se repetindo no ano seguinte no longa ‘Queime Depois de Ler’.

ANTHONY HOPKINS ['O SILÊNCIO DOS INOCENTES' (1991)] – 16 MINUTOS

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Convenhamos que o peso que Anthony Hopkins deu para a interpretação do serial killer Hannibal Lecter não faria bem à audiência se durasse mais que seus 16 minutos. E a convergência de ótimos personagens com atuações à altura só levaram o longa a conquistar uma dobradinha na principal categoria de atuação, já que Hopkins e Jodie Foster foram agraciados como Melhor Ator e Atriz, respectivamente, ao lado de Jonathan Demme, escolhido Melhor Diretor. Não bastasse, ‘O Silêncio dos Inocentes’ ainda levou as estatuetas de Melhor Filme e de Melhor Roteiro Adaptado.

KIM BASINGER ['LOS ANGELES: CIDADE PROIBIDA' (1997)] – 15 MINUTOS

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Após se afastar brevemente da atuação após uma fase muito fértil em que se firmou como uma das principais musas de Hollywood, Kim Basinger retornou triunfante com uma atuação arrebatadora de uma prostituta – inspirada na lendária atriz Veronica Lake - envolvida em uma investigação sobre os assassinato de algumas de suas companheiras de trabalho. A atriz não queria aceitar o trabalho, já que estava cansada de fazer o papel de loira fatal, mas acabou embarcando no projeto do diretor Curtis Hanson e fez muito bonito, conquistando o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. E isso com apenas um quarto de hora de participação no longa.

PENÉLOPE CRUZ ['VICKY CRISTINA BARCELONA' (2008)] – 15 MINUTOS

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O diretor Woody Allen estava investindo pesado no plano de realizar um (ou mais) filme por ano. Fato é que as produções que antecederam esta história espanhola do diretor nova-iorquino não foram muito bem recebidas em premiações, exceto por Ponto Final: Match Point (2005), indicada para o prêmio de Melhor Roteiro Original. Mas Penélope Cruz surgiu estonteante como a ex-esposa com tendências suicidas de um pintor mulherengo que surge para atrapar o romance dele com uma americana. Em 15 minutos de tela, Penélope se juntou a outras mulheres que venceram Oscar de atuação em um filme de Allen, casos de Mira Sorvino em’Poderosa Afrodite’ (1995), Dianne Wiest em Tiros na Broadway (1994) e em ‘Hannah e Suas Irmãs’ (1986), e Diane Keaton em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977).

ANNE HATHAWAY ['OS MISERÁVEIS' (2012)] – 15 MINUTOS

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"I Dreamed a Dream" é uma das canções mais poderosas, densas e emocionantes dos musicais. Quem a ouviu em alguma das montagens do musical ‘Os Miseráveis’ – sabe que é de arrepiar. Até mesmo em um programa de auditório dá para se emocionar com a canção – atire o primeiro microfone quem não se lembra da performance de Susan Boyle. A queridinha da América Anne Hathaway agarrou a chance de cantar o clássico na adaptação de 2012 da obra de Victor Hugo e ainda brindar a audiência com sua atuação que durou 15 minutos. O resultado? Uma estatueta de Atriz Coadjuvante.

INGRID BERGMAN ['ASSASSINATO NO EXPRESSO ORIENTE' (1974)] – 14 MINUTOS

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A lendária atriz sueca já sabia o caminho das pedras para vencer um prêmio da Academia. Quando ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel na adaptação da obra de Agatha Christie, Ingrid já ganhara a estatueta de Melhor Atriz por À Meia Luz (1944) e por Anastácia, a Princesa Esquecida (1956). Mas a terceira vez talvez não tenha sido a mais fácil: a atriz dividiu cena (dividiu mesmo, ela só teve 14 minutos de presença em todo o filme) com mais 13 protagonistas, entre os quais figuravam Jacqueline Bisset, Lauren Bacall, Sean Connery, Albert Finney, Anthony Perkins e Vanessa Redgrave.

JASON ROBARDS ['TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE' (1976)] – 14 MINUTOS

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Decidido a representar com justiça uma das figuras mais importantes da história do jornalismo, Jason tornou-se personagem incidental da maioria das cenas do longa que se passa na redação do The Washington Post. Mesmo quando não estava atuando, ocupava seu escritório para manter presente sua figura e exercer sua pressão, mesmo que imaginária, sobre os outros atores do elenco. O esforço foi reconhecido com a primeira das duas estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante que ganhou de forma consecutiva.

ALAN ARKIN ['PEQUENA MISS SUNSHINE' (2006)] – 14 MINUTOS

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Duvidamos que alguém consiga ensinar uma coreografia inteira a uma criança em apenas 14 minutos. Mas Alan Arkin não só provou que isso é possível como também ganhou um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante de lambuja. O ator já havia sido indicado duas vezes ao prêmio e teve performances dignas de ao menos uma indicação que foram esnobadas pela academia. Mas o papel do vovô junkie que faz com que sua família tente se entender não deu chances para os eleitores do maior prêmio do cinema.

JACK PALANCE ['AMIGOS, SEMPRE AMIGOS' (1991)] – 12 MINUTOS

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Este homem tem em sua biografia feitos que seriam exibidos facilmente no programa ‘Acredite Se Quiser’ se ele ainda estivesse no ar. Jack Palance inclusive apresentou a famosa atração de curiosidades, além de ter protagonizado um dos momentos mais controversos do Oscar, a entrega do prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante para Marisa Tomei em 1993, que teria sido feita por engano, e a conquista do prêmio de Melhor Ator Coadjuvante com apenas 12 minutos de atuação em Amigos, Sempre Amigos.

JUDI DENCH [SHAKESPEARE APAIXONADO (1998)] – 8 MINUTOS

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Três cenas e oito minutos. Não foi preciso mais do que isso para Judi Dench encarnar a Rainha Elizabeth I em ‘Shakespeare Apaixonado’ e mostrar de uma vez que é uma das maiores damas do cinema. Tamanha altivez faz com que essa interpretação definitiva da regente britânica nos faça esquecer da derrota de Fernanda Montenegro na categoria de Melhor Atriz para Gwyneth Paltrow, que fez parte do elenco do longa inglês junto com Dench.

BEATRICE STRAIGHT [REDE DE INTRIGAS (1976)] – 5 MINUTOS

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Recorde imbatível. Cinco minutos (e dois segundos)! Imagine provar ser a melhor artista de toda uma temporada de lançamentos cinematográficos em apenas 302 segundos. Pois é a façanha que Beatrice Straight fez em Rede de Intrigas, filme pelo qual conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

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