Master System completa 30 anos

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Master System completa 30 anos

Mensagem por Parallax »

O SG-1000, primeira versão do famoso Master System, completa no próximo dia 15 de julho nada menos que 30 anos de idade. Curiosamente, o console da Sega chegou ao mercado no mesmo dia do NES, o famoso "Nintendinho". O SG-1000 recebeu inúmeros títulos que se tornaram marcantes em sua história, mas como são muitos, o TechTudo resolveu reunir apenas os 10 melhores disponíveis para a saudosa plataforma. Confira abaixo:

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Alex Kidd in Miracle World

10 – Mortal Kombat 2

Mortal Kombat 2 se destacou no Master System por ter sido “a versão que a concorrência não teve”. Basicamente, o jogo saiu no Master e também no Game Gear, portátil de 8-bits da Sega, mas nunca chegou ao Nintendinho - apesar de ter sido adaptada para o Game Boy.

Esta edição do famoso game de luta era até bem trabalhada, com gráficos bem coloridos, apesar da limitação de lutadores e também da falta de violência.

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Mortal Kombat 2

9 – Shinobi

Shinobi era referência em termos de ninjas nos videogames, ao lado de outras figuras similares, como o Ninja Gaiden, da Tecmo. Com produção da própria Sega, o primeiro jogo - que viria a originar uma grande e clássica série - chegou ao Master System em 1987, mas não de forma exclusiva. Apesar disso, a versão de Master era considerada superior, em termos de edições para consoles.

Na jogabilidade, a dificuldade era alta e a missão do jogador era avançar pelo cenário com o habilidoso ninja.

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http://s.glbimg.com/po/tt/f/original/20 ... -ninja.jpg

8 – Super Monaco GP

Super Monaco GP talvez seja o jogo de corrida mais popular do Master System. Apesar de ser apenas de Fórmula 1, o game foi lançado no auge da modalidade, em 1990, quando estrelas como Ayrton Senna e Nigel Mansell brilhavam.

O jogo tinha gráficos muito coloridos e uma jogabilidade bem rápida, que lembrava o ainda mais clássico Enduro, mas, claro, muito mais “moderno” em sua respectiva época.

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Super Monaco GP

7 – Black Belt

Black Belt era praticamente um jogo pirata lançado como oficial. Ele era, na verdade, uma versão ocidental e adaptada do game japonês Hokuto no Ken, que por sua vez é baseado no anime Fist of the North Star.

Com personagens que perderam seus nomes e viraram apenas “Herói” ou “Heroína” e artes trocadas, a aventura colocava o jogador no controle de um “faixa preta” que precisava quebrar a cara de todos que cruzavam seu caminho.

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Black Belt

6 – Bonanza Bros.

Bonanza Bros. é uma das poucas séries originais da Sega que nunca ganharam sequência. Lançado nos fliperamas, o jogo chamou a atenção quando chegou ao Master System, por apresentar uma simulação de gráficos em 3D nunca antes vista no console.

No controle de dois ladrões, o jogador tinha que se movimentar pelo cenário não apenas para os lados, mas também mudando de planos, usando e abusando dos efeitos gráficos para dar perspectiva. É uma pena que o título não tenha se desenvolvido em série, mas ao menos ganhou diversos relançamentos.

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Bonanza Bros.

5 – Land of Illusion

Land of Illusion é um jogo do Mickey Mouse que chegou ao Master System e também Game Gear, para satisfazer os fãs que curtiram o clássico Castle of Illusion, mas que não gostaram da versão adaptada para o primeiro console da Sega.

Este jogo, porém, apresenta uma história diferente e jogabilidade única. Apesar de só controlarmos Mickey, o jogo tem a participação de outros heróis Disney, como Donald e Minnie.

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Land of Illusion

4 – Jogos de Verão (California Games)

Talvez um dos games mais populares de Master System no Brasil, Jogos de Verão era um tipo de” mini olimpíada”, onde os jogadores competiam em partidas de esportes radicais e de praia – como surfe, skate, bicicleta e… peteca.

O título fez um enorme sucesso por ser simples de se aproveitar e por seu modo multiplayer, que também permitia jogar com apenas um controle em alguns casos.

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Jogos de Verão

3 – Sonic Chaos

Sonic Chaos não foi o primeiro Sonic do Master System, mas fez um grande sucesso por ter belos gráficos e novidades na jogabilidade que existiam apenas nas versões para Mega Drive.

Entre elas estava a participação de Tails, o parceiro do Sonic, e a existência do “dash” que Sonic aplicava no chão para se locomover mais rápido. O design das fases também era extremamente bem feito, criativo e diferente de tudo que já existia.



2 – Alex Kidd in Miracle World

Alex Kidd in Miracle World é outro grande hit do Master System e merece o segundo lugar no nosso TOP 10. Isso por conta de diversos fatores, como música viciante, personagem carismático, gráficos coloridos e jogabilidade divertida.

Quem não se lembra de andar pelo cenário quebrando blocos de pedra e disputando “pedra-papel-tesoura” contra os chefões das fases? Vale lembrar que este game vinha na memória do aparelho em alguns modelos vendidos no Brasil.



1 – Phantasy Star

Phantasy Star é o grande campeão em nosso TOP 10. O RPG clássico de Master System é considerado por muitos, até hoje, como o melhor jogo do sistema. Complexo, com história emocionante, cenário inusitado com mistura futurista/medieval e elementos de magia, além de jogabilidade de RPG puro, Phantasy Star marcou.

Em uma propaganda da época, a Tec Toy, representante brasileira da Sega, dizia que “o jogo demorava meses para ser terminado”. Um pouco exagerado, mas era um dos maiores games do Master, com horas e horas para se concluir a campanha. Uma pena que a série tenha se tornado online atualmente e tenha perdido todo o seu charme, porém, as lembranças ficam!



Fonte: TechTudo

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Re: Master System completa 30 anos

Mensagem por Parallax »

Óculos 3D e games em português estão entre as curiosidades do Master System

O Master System foi um dos consoles mais populares do Brasil na década de 80, e que comemora nesta segunda-feira, dia 15 de julho, 30 anos de vida. Mas o que muitas pessoas não sabem, é que o aparelho também marcou a história dos games com elementos que são utilizados até hoje, como os óculos 3D, games em português e retrocompatibilidade. Confira algumas destas curiosidades:

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10 – Uma origem improvável

O SG-1000, codinome do Sega Game 1000, foi lançado em 15 de julho de 1983, exatamente no mesmo dia em que a Nintendo lançava o seu Famicom, a versão japonesa do Nintendo 8 Bits (NES), nascendo assim uma rivalidade que duraria um bom tempo. Porém, enquanto a Nintendo ganhava mercado, a Sega tinha vendas apenas razoáveis.

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O SG-1000 acabou mais tarde dando origem ao Master System

Com isso, a empresa começou a lançar novas versões do videogame, o SG-1000 2 que era praticamente idêntico ao seu antecessor, o SC-3000 que era mais como um computador, seguindo moldes do clássico MSX e finalmente chegando ao Sega Mark 3, que tinha um novo hardware mais potente e se tornou o Master System no resto do mundo.

9 – O inesperado sucesso no Brasil

Como dito, a Nintendo ganhou grande parte do mercado com o Nintendo 8 Bits, mas isso foi nos Estados Unidos e Japão, considerados os maiores públicos para videogames até então. Isso deixou o caminho livre para que a Sega conquistasse agressivamente outros territórios, como a Europa e o Brasil.

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Propaganda do Master System em revista brasileira antiga

Em território brasileiro, o Master System foi distribuído pela Tec Toy e é imprescindível o papel da companhia no sucesso do aparelho. A empresa fez de tudo para adaptar o videogame aos hábitos do público e com muito esforço e algumas tacadas de sorte levou o console às alturas, sendo lembrado até hoje como um dos melhores a tocar o solo nacional.

8 – Os diferentes modelos

Outra curiosidade sobre o Master System é que ele mudou muito a aparência durante sua vida, especialmente no Brasil. O Sega Mark 3 original do Japão tinha um estilo mais semelhante ao Famicom da Nintendo, uma tendência da época, enquanto o modelo norte-americano já trazia um visual mais futurista.

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Algo que não faltou na longa vida do Master System foram diferentes modelos

O modelo europeu do Master System 2 já era um pouco mais compacto, o que viria ser a base para a criação do Master System 3 Compact no Brasil. Como o console continuava vendendo entre o público brasileiro, a Tec Toy convenceu a Sega do Japão a permitir que eles produzissem o Master System 3 Super Compact, uma versão portátil que se conectava à TV sem fios.

7 – Pistola Light Phaser

O Master System não criou a ideia de um videogame com pistola, feito atribuído à Zapper do Nintendo 8 Bits, mas sem dúvida foi quem melhor utilizou a ideia. Ela foi moldada a partir do desenho animado japonês Zillion, o qual tem dois jogos para o console e que curiosamente não utilizam a pistola.

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A Pistola Light Phaser trouxe uma boa variedade de títulos para o Master System

Olhando de primeira a Pistola Light Phaser e o jogo Safari Hunt não parecem mais do que meras cópias da Zapper e Duck Hunt da Nintendo. Porém, a pistola da Sega acabou sendo muito bem explorada em jogos lançados posteriormente, como Gangster Town, Rescue Mission e Rambo 3, mostrando seu valor.

6 – Retrocompatibilidade

Até hoje muitos fãs da Sony e Nintendo discutem quem inaugurou o fenômeno da retrocompatibilidade, se foi o PlayStation 2 que rodava jogos do PSOne, ou o GameBoy Advance, que rodava jogos do primeiro GameBoy. No entanto, muito antes de qualquer um deles, a Sega já navegava por essas águas.

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Power Base Converter permitia que o Mega Drive usasse jogos de Master System

O Sega Mark 3, a versão do Master System japonês, já era retrocompatível com os cartuchos do SG-1000. Não bastasse isso, em 1989, no mesmo ano de lançamento do primeiro GameBoy, era lançado o Mega Adaptor no Japão, lançado nos EUA como Power Base Converter, que permitia que o Mega Drive lesse jogos do Master System.

5 – Óculos 3D SegaScope

Outra inovação tecnológica do Master System foram os óculos 3D SegaScope que de maneira inteligente utilizavam a própria forma de funcionar das TVs da época. Como as televisões entrelaçavam as linhas pares e ímpares alternadamente, eles só precisavam sincronizar os óculos com esses intervalos para enviar imagens levemente diferentes para cada olho, criando um efeito de profundidade 3D.

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Os óculos 3D do Master System eram sonho de consumo de muitos jogadores

A Sega investiu com alguns de suas maiores franquias dos arcades, como OutRun 3-D e Space Harrier 3-D, além de criar ainda Missile Defense 3-D, que utilizava os óculos e a Pistola Light Phaser. A Nintendo lançou um acessório semelhante, o Famicom 3D System, mas ele não fez muito sucesso e nunca saiu do Japão.

4 – Primeiros jogos em português

Novamente em um esforço heroico da Tec Toy, o Master System foi o primeiro console a apresentar jogos traduzidos diretamente para o português do Brasil. O título que mais marcou época foi o início da franquia de RPGs da Sega, Phantasy Star.

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Phantasy Star em português permitiu que novos jogadores conhecessem o gênero RPG

Crianças, que até então ficavam perdidas nos textos dos jogos, agora podiam acompanhar uma história profunda em um gênero que ainda estava nascendo nos videogames. Quando o jogo possuía muito texto e não havia sido traduzido, caso de Alex Kidd in High Tech World, as caixas ainda possuíam um aviso alertando os jogadores de que era necessário saber inglês.

3- Troca de mascotes

Quando o Master System foi lançado, o mascote do console era Alex Kidd com o jogo Alex Kidd in Miracle World, o qual até fazia um bom trabalho de combater Super Mario Bros. no Nintendo 8 Bits, mas não foi suficiente para levantar o videogame. Alex apareceu em outros títulos como Alex Kidd Lost Stars e Alex Kidd in Shinobi World, consolidando sua fama.

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Aos poucos Alex Kidd foi esquecido e Sonic se tornou o mascote da Sega

No entanto, com o lançamento do Mega Drive, a Sega lançou Alex Kidd in the Enchanted Castle, o qual não emplacou e denotou uma clara necessidade de um novo mascote, surgindo assim Sonic The Hedgehog. Diferente dos dias de hoje onde as gerações são mais marcadas, Sonic era lançado tanto para o Mega Drive quanto em versões simplificadas para o Master System.

2 – Jogos exclusivos do Brasil

Como no Brasil o Master System continuava fazendo sucesso mesmo enquanto o resto do mundo já estava pulando para a geração seguinte, com o Mega Drive e Super Nintendo, a Tec Toy buscou cada vez mais produzir títulos visando o público nacional, o que levou à criação de alguns jogos exclusivos que só existiram para o território brasileiro.

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Férias Frustradas do Pica-Pau foi um dos jogos exclusivos do Master System no Brasil

Alguns eram jogos convertidos do Game Gear diretamente para cartuchos de Master System, como Sonic Chaos e Earthworm Jim, outros eram títulos outrora abandonados que a Tec Toy resgatou, como Battletoads in Battlemaniacs e Dynamite Headdy, e até mesmo jogos totalmente desenvolvidos pela Tec Toy, como Férias Frustradas do Pica-Pau.

1 – Jogos editados

Na época em que ainda jogávamos Master System, a indústria apenas engatinhava, assim como a imprensa de jogos, então não havia tanta informação assim a respeito dos títulos que eram lançados. Por isso, até os dias de hoje, muitas pessoas ainda são pegas de surpresa quando descobrem que alguns games do Master System eram na verdade versões editadas de outros jogos, como Mônica no Castelo do Dragão e Chapolim x Drácula: Um Duelo Assustador.

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Mônica no Castelo do Dragão era na verdade Wonder Boy in Monster Land

Mônica no Castelo do Dragão era na verdade uma versão editada de Wonder Boy in Monster Land, enquanto Turma da Mônica em O Resgate era originalmente Wonder Boy 3: The Dragon’s Trap. Essas edições foram feitas pela Tec Toy, que correu atrás de Mauricio de Sousa com a ideia, buscando tornar os jogos mais atraentes para o mercado brasileiro.

A própria Sega apoiava a prática, adaptando jogos baseados em franquias japonesas. Anmitsu Hime virou Alex Kidd in High Tech World e Hokuto no Ken se tornou o jogo Black Belt.

Fonte: TechTudo

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